sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O que pensar em um segundo.

Penso em como é tão fácil estar alheio a tudo, crepusculamente falando.
Penso em como é irritante não saber como agir quando percebemos isso, sociologicamente falando.
Sendo assim, concluo que é realmente insignificante e desnecessária a nossa existência, Kafkamente falando.
Mas Deus fez o homem e a mulher a sua imagem e semelhança, biblicamente falando.
E a minha cabeça se enche de dúvidas.
E eu paro de pensar sobre isso, sofregamente falando, porque às vezes as perguntas são mais interessantes do que as respostas.
Então mudo para outras reflexões mais generalizadas... Mesmo sem saber o que isso significa ao certo, abstraticamente enrolando.
Sinto-me um pouco solitária, socialmente falando.
Depois eu penso que nós, a massa, somos tão iguais, padronicamente falando.
E temos sempre uns aos outros, supostamente falando.
Mas somos muito diferentes, ideologicamente falando.
Eu me sinto só novamente.
Então eu penso que remo contra a maré, politicamente falando, mas na verdade eu sei que ela me leva pra onde quiser.
Aí eu tenho vontade de fazer a Revolução, pacificamente falando.
Mas lembro que tenho um trabalho enorme para entregar na faculdade... Então, preguiçosamente falando, eu deixo todos esses pensamentos e neologismos para depois e vou cuidar da vida (nem sempre tão) real.